quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TECLA SAP

ALL WE GOTTA DO

(TUDO O QUE TEMOS QUE FAZER)

Hugh Laurie

terça-feira, 14 de setembro de 2010

É ETNOCENTRISMO CRITICAR “CRIMES DE HONRA”?

De acordo com a teoria do relativismo cultural, uma ação é moralmente correta se for aprovada pela cultura de uma sociedade, ou seja, se for uma tradição praticada por quase toda a população ela é tida como normal por essa sociedade.

Visto por esse modo, a moralidade é sempre relativa, é sempre uma questão de ponto de vista. Não existe o certo e o errado, segundo esse pensamento, existe apenas o ponto de vista de cada cultura. Segundo os defensores dessa teoria, criticar qualquer costumes de outra sociedade é uma manifestação de intolerância e de etnocentrismo.

Mas, se é considerado preconceito ou etnocentrismo qualquer crítica aos costumes de outros povos, o que dizer sobre os “crimes de honra” praticados em diversos países, como na Turquia, como explica uma notícia abaixo: “Mata-te e limpa a nossa honra”, de Margarida S. Lopes (18/04/09).

«Na Turquia, está a aumentar o número de mulheres que se suicidam para "lavar a vergonha" das famílias. Fecham-nas num quarto e dão-lhes veneno para ratos, uma pistola ou uma corda. São três de muitas opções. Os crimes de "honra" continuam a um ritmo de "mais de 5000 por ano". São cometidos em comunidades religiosas e não religiosas. E entre as vítimas também há homens. (…)

Em Batman, já cognominada "cidade dos suicídios", no Sudeste da Anatólia (Turquia), Derya, de 17 anos, percebeu que tinha de pôr termo à vida quando recebeu no celular a seguinte mensagem, enviada por um tio: "Mata-te e limpa a nossa honra ou seremos nós a fazê-lo." O seu crime? Ter-se apaixonado por um rapaz que conhecera na escola.»

Criticar esta tradição constituirá realmente uma forma de intolerância e de desrespeito pela cultura da Turquia? Ou é possível criticar uma tradição sem que isso signifique desrespeito e desprezo pela cultura no seu todo?


VEJA A RESPOSTA DOS ALUNOS DO 1ºD DA ESCOLA ESTADUAL DE TUPI PAULISTA


“O etnocentrismo seria quando uma pessoa julga outra a partir de sua própria cultura, ou seja, todos nós somos etnocêntricos, todos já passamos por uma ocasião que não compreendemos o porque os outros agem ou pensam. Se na Turquia as pessoas se suicidam para ´lavar a vergonha das Família, é sinal que nesse país é normal para os habitantes que lá vivem.

Para nós isso pode ser meio estranho ou completamente esquisito, já que em nosso país isso não é normal, ou seja, é sim etnocentrismo, pois não compreendemos a situação deles.” (Tatiane - 1ºD – Cene)


“Não importa se os outros vão achar que isso é etnocêntrico ou não, o importante é os fazer perceberem que isso é errado, o quanto isso é cruel.

Acredito que isso é uma besteira, porque as pessoas se importam mais com a vergonha do família do que com a vida da filha ou sobrinha. Onde já se viu, uma pessoa se matar ou ser morta porque se apaixonou. Respeito todas as culturas, mas tirar a vida de alguém por isso já é demais.” (Taynara S. - 1ºD – Cene)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ONDE ESTÁ NOSSA LIBERDADE ?


Há 300 anos eram instituídos os direitos civis, e ganhamos finalmente a “liberdade”. Mas, se pensarmos bem, ainda continuamos presos em meio ao medo, desconfiança e insegurança. Isso devido ao alto índice de violência, criminalidade e periculosidade quer cerca a nossa sociedade.

No passado, a sociedade se deparava em uma situação de total prisão, por meio das autoridades da época, pelo fato de que tudo que faziam era segundo vontade do Rei, em um regime completamente antidemocrático. Embora, hoje isso não exista, ainda permanece nas pessoas a “prisão” psicológica criada pelo medo e a insegurança.

Os altos índices de assassinatos, homicídios, roubos, violência, pedofilia e o crescimento da criminalidade infantil contribuem diariamente para a existência, e permanência, da falta de liberdade e do medo constante em nos cidadão.

Tanto tempo depois da conquista dos direitos civis, que garantiram nossa liberdade, fica a pergunta: Será que podemos dizer que estamos em meio a uma sociedade livre?

Por Andréia e Douglas

(E.E. João Bernardi – Monte Castelo/SP)