quarta-feira, 3 de março de 2010

ESPORTE OU BRIGA ?

Banido durante um período em 45 estados americanos, chamado de "rinha de galos humana" pelo senador republicano John McCain e com 3 mortes nos últimos 15 anos em seu curriculo. Estamos falando do Vale-tudo, esse novo fenômeno televisivo que já rende mais de 300 milhões de dólares ao ano para as redes de televisões pagas do mundo.
Rebatizado de MMA, ou mixed martial arts (misto de artes marciais), o Vale-tudo tem hoje regras mais claras, um campeonato muito organizado e está muito próximo de se tornar mais popular do que o boxe.
Segundo a revista Veja (09/09/09), o aumento expressivo do interesse por esse esporte está na sua ausência de complexidade do mesmo. Citando o presidente do UFC (Ultimate Fighting Championship), Dana White, a revista diz: "No vale-tudo, todo mundo entende o que está acontecendo", pois as regras são claras numa disputa de força e agilidade, diferente do Boxe que contém uma extensa quantidade de regras. Outro ponto apontado é conhecido Voyerismo, ou seja, o fato das pessoas não resistirem a curiosidade de olhar uma briga.
No Brasil a popularidade desse esporte pode ser explicada pelo fato de dois dos cinco atuais campeões mundiais do UFC serem brasileiros, Anderson Silva e Lyoto Machida. O país conta ainda com uma brasileira, Cristiane “Cyborg” Santos, que venceu recentemente uma outra competição importante nos EUA. Além disso o Vale-tudo, em nosso país, vem se expandindo rapidamente, todos os anos abrem centenas de novas escola espalhadas por todos os estados do país e constantemente aparecem novos programas televisivos que transmitem tais lutas.
Porém, este esporte ainda está loge de agradar a todos. Essa semana a emissora MTV, sobre a apresentação do cantor Lobão, colocou em questão a varecidade do vale-tudo como esporte. O programa contou com vários convidados, dentre eles a psicóloga em disturbios do comportamento violento da UNIFESP Joana Petrilli e o fisioterapeuta Fábio Lourencin, que frizaram a necessidade de limetes para esse tipo de esporte de contato, tanto na questão física como mental dos seus praticantes. Segundo a revista Veja, em cada 100 lutas seus atletas sofrem em média 28,6 lesões, sendo 50 por cento delas lacerações faciais.
Diante dessa crescente presença de brasileiros no circuito mundial e da também crescente discussão na mídia, nos colocamo a questionar sobre esse esporte. O Vale-tudo é esporte? Ou apenas uma espécie de espetáculo Freak show? Qual o limite entre um esporte de contato e uma mera briga “bárbara”? Que tipos de valores e exemplos podem ser transmidos em um luta?



Fica ai então a pergunta: O VALE-TUDO É ESPORTE OU APENAS UMA BRIGA?.
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(Texto originalmente publicado no PROFETAFUTE)
Por Denilton Mazoni
Professor Licenciado em Sociologia pela UEL/PR
e Pós Graduando em História e Mídia - FAI/SP

2 comentários:

  1. Pra mim é o mais puro retrocesso da humanidade voce cultuar algo que era praticado a milhoes de séculos atrás... nossa sociedade evoluiu, ainda bem, e não pode ser aceito uma selvageria dessas cara... sou contra qualquer tipo de argumento fazendo um paralelo sobre as lesões com outros esportes, pois o principio dessa SELVAGERIA, que não posso chamar de esporte, (mesmo que atenda os principios literarios da palavra)é a lesão, é fazer com que o outro desacorde

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  2. uahuahauhauhauahuahauhauhuahauhauhaua

    eu conheço esse comentário!!!!

    OLOCO JOEL... COPIOU DE MIM NO PROFETA PO!! hauahuahuahauhauah

    Abraços

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